Balaio Baniwa 25cm
R$69.00
Sobre o Produto
A cestaria de arumã é uma arte milenar ensinada aos homens Baniwa pelos seus heróis criadores e cujos grafismos foram inscritos pelos antepassados nas pedras, em forma de petroglifos, para que nunca fossem esquecidos. Para os Baniwa, fazer arte de arumã é condição da pessoa plenamente cultural.
A cestaria arumã tradicionalmente é trabalho masculino, como a maior parte das tarefas artesanais, entre elas fabricar ralos de madeira, canoas e remos, além de pescar, caçar, derrubar a mata para botar roça, construir casas, limpar caminhos e preparar armadilhas de pesca.
Os balaios são consideradas pelos artesãos Baniwa como as mais trabalhosa das cestarias de arumã, especialmente pelo acabamento. Eles são produzidos em diferentes tamanhos e acabamentos, e são utilizados como cesta para pães e frutas e também como objetos decorativos em paredes. Há vários tipos de acabamento: em arumã natural ou apenas raspado, sem tingimento; ou com grafismos coloridos, marchetados em uma ou nas duas faces. Tem sido comercializada em diferentes tamanhos e acabamentos e utilizada como cesta para pães e frutas ou para colocar correspondência recebida em casa, e também como objetos decorativos em paredes.
Dimensões do produto - 25cm de diâmetro
Sobre o Povo
Os Baniwa são um povo de língua arauak, que vive na fronteira do Brasil com a Colômbia e Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiari, Cubate, além de comunidades no alto Rio Negro/Guainía e nos centros urbanos rionegrinos de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e Barcelos (AM). Fazem parte de um complexo cultural de 22 povos indígenas diferentes que habitam há séculos o extremo noroeste da atual fronteira geopolítica da Amazônia. Baniwa não é uma autodenominação, mas um termo genérico utilizado desde tempos coloniais para se referir aos povos de língua arauak desta parte da Amazônia. Entre si, se distinguem pelos nomes de suas fratrias, como Hohodene, Walipere-dakenai, Dzauinai e outros.
Impacto
Valorizar o patrimônio cultural, animar a produção de objetos de arumã como uma forma de reciclagem e disseminação de uma tradição cultural milenar. Identificar nichos duradouros de mercado, compatíveis com a capacidade de produção das comunidades. Gerar renda para os produtores indígenas e suas associações. Contribuir para o uso sustentável dos recursos naturais; Capacitar os projetos e associações no gerenciamento de projetos.
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